quinta-feira, 20 de agosto de 2020

12 - Diante do Rei dos reis.

 O senhor Pablo estava muito contente com a hospedaria, as apresentações de Charles rendiam muito dinheiro. O número de hóspedes começou a aumentar e isso fazia com que o senhor Pablo ficasse cada vez mais ocupado com a administração e os serviços burocráticos.


Louise e Natasha ficavam com o serviço pesado, limpeza, compras, hóspedes... A cozinha ficava na direção de uma simpática senhora, as meninas se sentiram aliviadas quando essa função foram tiradas das costas delas.

Durante o dia o trabalho era tranquilo, mas a noite a agitação começava, música, bebidas, cada vez mais aumentava o número de frequentadores.

Charles era um homem muito criativo, todos ficavam encantados com as suas canções no salão. Ele sempre tinha uma carta na manga para surpreender o seu público, mas dessa vez ele decidiu surpreender uma outra pessoa.

Natasha estava arrumando os copos no balcão de costas para o palco, quando percebeu o som de uma música muito conhecida por ela. Até aí tudo bem, porém o som do violão começou a se aproximar dela.

Charles estava tocando para que Natasha cantasse e diante de tantos olhares, ela se sentiu constrangida em recusar.

Todos amaram o dueto, as pessoas chegaram a aplaudir de pé.

domingo, 16 de agosto de 2020

Como agradar a Deus?

Muito pedimos ao Senhor e pouco solicitamos a sua aprovação. Muitas vezes não procuramos a vontade de Deus em nossas vidas, queremos apenas que Ele concretize os nossos próprios interesses.
Hoje proponho a você a fazer uma oração onde não haja petição, apenas submissão aos propósitos de Deus. E como fazer isso?
Bem pergunte ao Senhor. Pergunte a Ele se o seu comportamento o agrada.
Se a maneira como você trata a sua família é do agrado dEle, Pergunte a Ele sobre as suas roupas, sobre a profissão que você quer escolher, pergunte sobre as suas amizades, se aquilo que você anda fazendo com os seus amigos tem a aprovação dEle. Pergunte se a forma e o que você fala tem a sua aprovação.

Assim como eu, você chegou a conclusão que nem precisa perguntar, que existe muita coisa a ser melhorada e renunciada.

Hoje quero te desafiar a permitir ser moldado por Deus, a se colocar inteiramente no seu altar. Não vou mentir o "quebrar do vaso" é um processo dolorido, porém se teu olho te faz pecar é melhor arrancá-lo e entrar no paraíso, do que ter todo o seu corpo no inferno.
A vida com Cristo é um caminhar, é um caminhar em um novo caminho. Um novo trabalho, uma familia renovada, um casamento purificado , um namoro santificado, você pode estar a passos do melhor de Deus para sua vida.
Deixe Jesus entrar em seu coração e fazer dele habitação para o Espirito Santo.
Jesus não deseja mudar apenas a sua vida, mas Ele deseja transformar o seu ser.

Só podemos agradar a Deus reconhecendo que não há nenhum outro deus além dEle, que Jesus Cristo é o seu Filho, e que Ele se entregou na cruz do calvario por nós, precisamos ter Jesus em nossas vidas como Salvador e Senhor.

Dessa forma agradamos o Pai Celestial.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Jó, o Barqueiro e a Morte - Parte II



Promete agora, e dá-me um fiador para contigo, quem há que me dê a mão? Jó 17:3

O ser humano tem uma dívida para com o seu Criador. Sabedor disso o homem em seus pensamentos e filosofias criou várias crenças em uma tentativa de pagar essa dívida.
Algumas pessoas acreditam que podem quitar a sua dívida com o Criador através da expiação de pecados por meio de um processo de reencarnação, outros acreditam que podem garantir passagem direta para o céu sendo fiel ao cumprimento e as ordenanças de seu credo.

Afinal que  dívida é essa que todos precisam pagar?

Deus criou o mundo e todas as criaturas que nele há, inclusive o homem. O Criador em sua infinita bondade fez um jardim, o melhor jardim de todos, o Éden, ali Ele colocou o homem e a mulher para cuidar desse jardim.
Deus estabeleceu limites para toda a criação. Ele criou o dia e a noite, criou a porção seca e a porção molhada, fez limites para a expansão dos Céus e das Águas e estabeleceu limites para o homem:

"...mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’" Gênesis 3:3

Se você parar pensar um pouco sobre os males que sofremos na nossa sociedade, você perceberá que eles são causados por nossa desobediência, pois não respeitamos esse limites. Vou dar aqui o um exemplo bem simples:

Roubar uma pessoa é crime certo? Vamos supor que não exista lei dizendo que roubar seja um crime. O que aconteceria se você pegasse algo de alguém sem o consentimento dessa pessoa? Tal pessoa com certeza iria brigar com você porque ela é dona daquilo que você pegou, e mesmo que não exista uma lei escrita, essa pessoa irá brigar com você porque ela quer o que é dela de volta. Logo pegar algo que não é seu de outra pessoa é romper um limite, é desobediência e pode causar danos irreparáveis.

Bem, o homem desobedeceu a Deus e essa desobediência gerou uma dívida para com o Criador.
Por causa da desobediência estamos contaminados pelo pecado. As reencarnações não  podem pagar essa dívida porque cada vida vivida nos gerará mais pecados, a caridade exercida aqui não é suficiente para anular a multidão dos nossos pecados.

" Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida, pois o resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre" Salmo 49: 7 e 8

Não é possível para o homem salvar a si mesmo, e é por isso que Jó pede por um fiador.

Fiador é quem se obriga a realizar o pagamento ou cumprimento de obrigação de outra pessoa.

Em outras palavras fiador é a pessoa que pagará a sua dívida caso você não pague ou não possa pagar.

Eu quero que você entenda duas coisas nesse texto:

1 - O homem não pode pagar a dívida do pecado.

2 - Existe um Fiador que se dispôs a pagar essa dívida por nós.

Até a próxima publicação...

Post anterior: Jó, o Barqueiro e a Morte

terça-feira, 31 de março de 2020

11 - Diante do Rei dos Reis.

Tudo ia bem na estalagem e todos os hospedes estavam contentes, o senhor Pablo estava muito feliz com o lucro que estava obtendo, tanto Louise quanto Natasha eram esforçadas e davam tudo de si no trabalho.


Certo dia um dos hospedes pegou o seu violão e começou a tocar e a dançar pelo salão, a noite foi bem animada e todos amaram as canções, muitas pessoas começaram a entrar na estalagem pelo que se ouvia do lado de fora e é claro mais dinheiro eles lucravam. Percebendo isso o senhor Pablo resolveu contratar o hospede como músico e assim a hospedagem deixou de ser apenas um lugar para viajantes ou um local para dormir, passou também a ser um lugar de entretenimento no vilarejo.
Certa manhã Natasha estava limpando um dos quartos e ia cantarolando uma canção, durante a limpeza ela começou a ouvir um som de violão, quando ela parava de cantar o som parava também, quando começava a cantar novamente o som acompanhava. Para a sua surpresa de o músico estava no corredor a observando.

Charles era um homem muito simpático de palavras doces, de fato ele era uma pessoa muito divertida e conseguia arrancar sorrisos de qualquer um. Não foi muito difícil para ele conseguir a simpatia de todos na estalagem, tanto hospedes como os funcionários.
Ele sempre estava cercando as meninas pelo corredores, estava sempre disposto a ajudá-las, carregando alguma sacola pesada ou indo com elas ao mercado.

Louise e Natasha estavam cada vez mais distantes, os passeios ao rio não eram os mesmos, pois Charles sempre estava com elas. Alguns problemas começaram a surgir no empreendimento, Natasha e Louise não eram mais tão unidas.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Jó, O Barqueiro e a Morte.

Uma das maiores perguntas que nós fazemos para nós mesmos é: Para onde iremos? Que destino terá a nossa alma?
O homem pensa nessa questão desde dos tempos mais antigos.
Essa semana eu estava lendo Jó e me lembrei de uma figura da mitologia grega, O barqueiro.

O barqueiro sem dúvidas é uma tentativa de responder tal questão:
Para onde iremos nós?
Segundo a Mitologia Grega, após a nossa morte precisaríamos pagar ao barqueiro uma certa quantia para que ele faça a travessia da nossa alma no Hades, caso contrário ficaríamos agonizando durante 100 anos esperando chegar a outra margem do rio.
Por isso que em algumas civilizações se colocava moedas na boca do defunto.
E por que eu estou aqui falando tudo isso para vocês?
Muitos falam sobre a integridade de Jó, sobre ter a paciência de Jó ou sobre ter a prosperidade que Jó tinha, mas poucos falam sobre como Jó olhava para morte.
Certo dia os amigos de Jó foram conversar com ele, e na cabeça deles Jó  estava sendo castigado por Deus.
Jó insistentemente dizia aos seus amigos que não, que não era castigo, mas sim a vontade de Deus, porém os seus amigos se recusavam acreditar nisso.
Afinal de contas se eles adimitissem que Deus permitiria tamanha dor na vida de um homem sem que ele tenha feito nada para merecer, significaria dizer que tal coisa também poderia acontecer com eles.
Mas vamos voltar a figura do barqueiro, afinal de contas, que proveito teriam essas moedas, o que ele compraria com elas, qual a finalidade do barqueiro juntar riquezas?
Como eu disse no início do texto, essa história do barqueiro é mais uma tentativa de resposta para a grande questão: Qual destino terá a sua alma?
O homem diante de tal questionamento criou várias filosofias e religiões para responder essa pergunta, e uma delas é de que podemos de alguma forma comprar um lugar no céu.
Os amigos de Jó de certa maneira acreditavam que as suas boas obras e obediência eram o motivos de serem recompensados pelo Criador, e ainda hoje muitos vivem acreditando de que é possível comprar um lugar no céu, seja com dinheiro ou com caridade.
Mas Jó meus amigos, não pensava assim, Jó tinha plena consciência da soberania de Deus e tudo o que acontecia no Universo era controlado por Deus.
Jó sabia que ele era apenas pó e de que necessitava da graça de Deus.
É verdade que existe um preço a se pagar, é verdade que nós criaturas temos uma dívida com o nosso Criador.
Saber que existe uma dívida a ser paga após a nossa morte é uma parte da resposta para a nossa pergunta, então a ideia de que precisaríamos pagar o barqueiro para atravessar a nossa alma no Hades não é toda errada, o problema aqui é que o pagamento está sendo feito de forma errada e para a pessoa errada.
Eu quero que você entenda três coisas nesse texto:
1 - Não é possível comprar um lugar no céu, seja com dinheiro ou com caridade, mesmo que você dê todo o seu dinheiro aos mais necessitados, você não entrará no céu.
2 - Não existe outro deus além do Criador de todas coisas, nosso Pai Celestial, portanto o barqueiro não é um deus, é apenas mitologia, uma invenção humana.
3-  A coisa mais importante que você precisa saber neste texto é: existe uma dívida e ela precisa ser paga.

Próximo: Jó, o Barqueiro e a Morte - Parte II