quinta-feira, 4 de agosto de 2016

7- Diante do Rei do Reis.

Furiosa em sem pensar direito na decisão que tomaria, Natasha arruma as suas coisas em uma pequena trouxa. Ela então aguarda que os homens saiam do estábulo, cela o seu cavalo e sai cavalgando sem rumo, sem destino.


Natasha não iria ficar ali para ser abandonada, ela não iria esperar por um adeus, aquele homem nunca saberia o motivo da sua partida ou veria uma gota se quer de suas lágrimas.

Pra onde, para onde irei? Segue Natasha em seu cavalo, por qualquer estrada, por qualquer trilha. Em sua viagem Natasha não fazia escolhas de por onde passar, basicamente o seu cavalo era quem andava por onde queria, os pensamentos de Natasha eram todos para o viajante. Ela não se importava com nada a sua volta, com as pessoas que passavam, o caminho percorrido, se seu cavalo tinha sede ou fome, ela mesmo não comia, bem ela não se importava mas o seu cavalo...

Sim, ele sim, o danado parou e dali não sairia, como quem dissesse, oh eu quero comer , beber e descansar... meio que obrigada Natasha providencia o que comer para o fiel escudeiro e se deita no chão ao relento, já era noite...

Nada como uma noite de sono para recuperar o ânimo ou pelo menos parte dele, Natasha acorda.

Onde estou? O que eu vou fazer? Na sua trouxa não havia comida, não haviam muitas coisas, só roupas, um pouco de dinheiro e panos... Ela não tinha pensado no que estava fazendo, simplesmente agiu pela raiva e pelo ódio, sentimentos estes que não são boas companhias.