terça-feira, 27 de outubro de 2015

3 - Diante do Rei dos Reis

O corpo de Natasha não estava muito longe da rota principal, sorte dela, pois caso contrário provavelmente ela morreria naquele lugar, afinal as pessoas quando viajam no inverno sempre ficam na rota principal, como Natasha era inexperiente em viagens com certeza nem passou pela sua cabeça tal cuidado.
Ao abrir os olhos a primeira imagem que Natasha viu foi a do seu cavalo amarrado na carroça, ela respirou então aliviada. Após perceber onde estava a mesma tentava visualizar a pessoa no qual estava conduzindo a carroça, o viajante. Ela então segue para parte da frente ao lado do viajante para agradecê-lo por ter salvo a sua vida, o viajante por sua vez demonstra está muito preocupado e pede para que a mesma retorne ao interior da carroça e se mantenha agasalhada. Logo, logo eles parariam e poderiam conversar com mais calma.
O viajante era um homem muito bem afeiçoado e de bom porte, trafegava por aquela rota por muitos e muitos anos, mas naquele ano especificamente ele estava atrasado em algumas das suas entregas. Por mais atrasado que estivesse o mesmo não iria cometer a loucura de ficar a noite viajando, pois durante a noite o frio era mais intenso, então o viajante parou em uma ruína que aparentava ter sido uma casa, para poder passar a noite e alimentar os cavalos.
-Tem alguns legumes e carne nessas caixas, prepare a comida, disse ele.

 Ela prontamente pegou as caixas para preparar a refeição, enquanto o viajante cuidava dos animas e estendia a tenda que os abrigaria durante a noite.
Cavalos alimentados, tenda arrumada, hora de comer. Natasha com certeza não era boa cozinheira, mas qualquer coisa quente naquele inverno era um manjar! O viajante era um homem calado, de modo que Natasha não sabia como iniciar uma conversa, ela o olhava meio de lado pensando, tentando entender quem era aquele homem, admirava os seus traços, a cor do seus olhos, em fim ela o observava.
Então o viajante interrompeu o silêncio, queria saber porque Natasha se encontrava caída naquele estado na estrada, no inverno e sozinha. Ela abaixou a cabeça envergonhada  respondeu todas as perguntas do viajante.
Natasha estava pronta para ouvir um esporro, um puxão de orelhas, mas não, ao invés disso:
-Ah eu também sai da minha cidade natal, percebi que lá não era o meu lugar.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

2 - Diante do Rei dos Reis

E os dias estavam mais difíceis afinal de contas Natasha pensou que poderia viver a sua vida sem ajuda de ninguém, pensou que viveria grandes aventuras, conheceria pessoas, lugares e culturas. Nunca passou pela sua cabeça morrer de fome e frio em uma floresta, embora todos falassem de quão perigoso era a floresta e de que muitos já haviam se perdido por lá, Natasha ainda assim decidiu se arriscar.


 Com fome, cansada, cheia de culpas e remorsos Natasha continuava caminhando, seu cavalo por incrível que pareça ainda estava de pé, mas isso não seria por muito tempo, ela sabia que sem água e sem um lugar quente para se abrigar em breve poderia perder o seu cavalo e a sua vida também. A cada passo a esperança de encontrar alguém, a cada passo um simples desejo a consumia,  quem sabe uma sopa bem quentinha, não precisa ser muito só um pouquinho já bastaria. E no meio do caminho sem ter forças mais para segurar em seu cavalo, ela caiu no chão, e quase desmaiando ela vê o seu cavalo correndo no meio da neve partindo a deixando só.
Nada mais então tem importância, ela dizia, vou ficar aqui e me entregar à morte.
 O inverno era muito rigoroso naquele país e ele mau começara, quando Natasha saiu do seu vilarejo as folhas caiam ao chão formando um lindo tapete alaranjado, o lugar onde Natasha cresceu sempre foi muito frio, não era um país de temperaturas altas, era quase sempre frio, nublado ou chuvoso, talvez por esse motivo Natasha tenha esquecido o quão perigoso era fazer um viagem longa próximo ao inverno, mas... para algumas pessoas... 
 Um viajante! Sim um viajante, por incrível que pareça passava naquele lugar, isso tudo porque o mesmo tentava pegar o cavalo que parecia ter abandonado Natasha, cavalo este, que guiou aquele homem até o corpo gélido da sua dona.


Aquele homem, era um negociante que andava de cidade em cidade, vivia a vida tentando juntar fortuna, mas nunca conseguia, pois sempre buscava o jeito mais fácil de conseguir as coisas. Ao ver o corpo de Natasha no chão a primeira coisa que fez foi procurar pertences valiosos e nada achou, mas por algum interesse ainda não revelado o homem a pegou em seus braços e a levou até a sua carroça e dali partiu em direção a mais um vilarejo.


domingo, 13 de setembro de 2015

1- Diante do Rei dos Reis.

Natasha era uma menina sonhadora, e queria viver muitas aventuras. Para ela não tinha tempo ruim fazia tudo que dava na cabeça e mais um pouco. Não ligava muito para superstições e para conversas e histórias dos antigos, achava que determinadas história eram apenas invenções para colocar medos nas pessoas, e de fato algumas eram mas outras não. Você podia falar qualquer coisa para Natasha, mas nunca poderia falar que ela era incapaz de fazer algo.

Um dia Natasha estava entediada com a vida que levava no vilarejo nem os passeios à cavalo estavam mas lhe agradando, as pessoas viviam dizendo " menina você precisa ter uma ocupação" ou "você é uma garota tão talentosa porque não nos ajuda no vilarejo?" Definitivamente Natasha não queria fazer nada que a prendesse naquela vila, ela achava que as pessoas de lá não sabiam viver, ela não queria aquela vida sem graça. Desinteressada de tudo e todos, Natasha decidiu fazer uma viagem e conhecer outros lugares, outras pessoas e outras culturas.

Fonte: http://www.sinaldafenix.com.br/


Montou no seu cavalo e saiu galopando sem destino...
No início tudo era flores, dormir na floresta com o céu estrelado, quantas paisagens maravilhosas, todas de tirar o fôlego, qualquer pessoa se daria por satisfeito com tudo que Natasha já havia experimentado, mas não, essa garota queria mais! E mais longe ela foi, foi pra tão longe, tão longe que já lhe era impossível voltar.
Foi então que percebeu que não sabia mais onde estava, ela estava perdida e sozinha.

Fonte: http://blogdaflorestamundial.blogspot.com.br/


Agora não dá mais para pensar em aventuras ou em conhecer lugares, mas sim em como sobreviver pois o inverno chegaria e como resistir ao inverno sem a ajuda dos outros?


sábado, 25 de julho de 2015

Interpretando Música: Raridade.

Antes quero dizer que a música é linda e inspiradora, Anderson Freire sempre foi um excelente compositor e suas letras são recheadas de muita emoção.
Hoje o Interpretando Música vem com uma crítica, não a música em si, porém a forma como as pessoas em geral a interpreta. Já vi essa um música sendo usada para homenagear  pessoas e também para digamos " tirar pessoas da deprê", sei que existe uma linha de raciocínio e também preocupação de diversos pensadores, pastores, músicos, blogueiros entre outros, relacionada inúmeras músicas que só falam do "eu", porém não quero tratar disso, quero refletir com vocês de forma mais detalhada sobre a proposta desta música. Let's go!

Raridade.
Algo que não é comum, que não acontece frequentemente.

Não consigo ir além do teu olhar, tudo o que eu consigo é imaginar a riqueza que existe dentro de você.
Em Jeremias 17:10, Deus nos revela que Ele é o único capaz de avaliar o ser humano com inteireza e justiça, logo, ninguém além dEle poderá fazer isto. Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins...

O ouro eu consigo só admirar mas te olhando eu posso a Deus adorar, sua alma é um bem que nunca envelhecerá.
Aqui eu poderia fazer várias e várias citações bíblicas sobre como as nossas vidas são usadas como instrumentos nas mãos de Deus para aproximar outras pessoas a Ele (essa é a nossa missão), é claro que o compositor retrata isso de uma forma mais poética e também emocional, afinal de contas poesia e emoção andam juntas.

O pecado não consegue esconder a marca de Jesus que existe em você o que você fez ou deixou de fazer não mudou o início, Deus escolheu você.
Será mesmo que essa música não possui embasamento bíblico? Deus nos amou antes da fundação do mundo, e o selo que Espírito de Deus está em nós, porque Ele assim quis.

Sua raridade não está naquilo que você possui ou que sabe fazer, isso é mistério de Deus com Você.
Diria que essa parte da música é um tanto apelativa, porém quem aqui consegue explicar o amor de Deus para o pecador?

Você é um espelho que reflete a imagem do Senhor, não chore se o mundo ainda não notou, já é o bastante Deus reconhecer o seu valor.
Posso dizer que esse trecho da música merecia umas alterações, pelo único motivo não existe valor algum em nós, Deus é quem liberalmente e voluntariamente decidiu nos amar, fora do amor dEle não temos valor, só temos algum valor se o amor dEle estiver derramado em nós. Eu compreendo o que o compositor tentou expressar nesse trecho, aqui ele faz comparativo com o "mundo" que nos despreza.

Você é precioso, mais raro que o ouro puro de Ofir se você desistiu, Deus não vai desistir, Ele está aqui pra te levantar se o mundo te fizer cair.
Outro trecho que na minha opinião que deveria ser alterado, em Isaías 13:12 diz: Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro puro, e mais raro do que o ouro fino de Ofir, sugiro que leiam o capitulo 13 de Isaías todo. Para entender melhor esse texto tive que pedir ajuda ao meu pastor para interpretar a passagem, então vou transcrever o que ele me explicou:


" olhando o contexto como um todo a ideia principal é que o homem será coisa rara, ou seja, diante da destruição dos soberbos, ímpios, malfeitores e os arrogantes poucos sobrarão e estes poucos q sobrarem serão raros ou preciosos como o ouro de Ofir - uma espécie de ouro de altíssima pureza. Portanto, a destruição da impureza fará aparecer homens de valioso quilate." 


Somos precisos para Deus?  É claro que sim, mas não por nós mesmo e sim por Ele, isso meu querido se chama graça, e graça é um favor não merecido, logo, não há nenhum valor em nós para sermos reconhecidos por Deus.

Desculpe Anderson Freire mas tenho que concordar que nessa música tem muito "eu", é verdade que o mundo despreza o ser humano, é verdade que o mundo não tem amor, porém esse mundo que tanto falamos é o nosso pecado, somos pecadores, mas mesmo assim Deus decidiu nos amar.

A única raridade que reconheço nessa música é o amor incondicional de Deus, e esse amor é mais puro e valioso que o ouro de Ofir.

Poderá gostar também: Interpretando Música: Deus proverá.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Os equívocos sobre o Espírito Santo.

Em minhas leituras pela internet e também na minha convivência diária, muitos são os equívocos cometidos em relação à pessoa do Espírito Santo.
Tenho que confessar que em determinados momentos fico incomodada quando leio ou quando ouço pessoas usando o Seu nome para respaldar os seus devaneios ou argumentações sem embasamento bíblico.
Fico chateada mesmo quando simplesmente colocamos tudo na conta do Espírito Santo de Deus, é verdade que as ações dEle são inexplicáveis, mas vamos combinar por que que o Espírito Santo iria pedir alguém para imitar um lobo, ou sair rodopiando pelo templo? Não dá para entender isso, de jeito nenhum! Onde está isso na bíblia? Mas ainda existem os casos que são tão absurdos quanto, por exemplo:
Quando estamos com mágoa de alguém, e usamos a palavra do Senhor apenas nos aspectos que nos interessa, “mas isso não vem de mim não irmão, foi o Espírito de Deus que me incomodou” em geral as palavras só servem para apontar o erro do outro, e não o nosso. Volto a perguntar onde está escrito isso na bíblia?!
Mas acredite, a coisa pode ficar ainda pior, sabe quando estamos fazemos algo que não temos certeza que é certo? Aí dizemos; Ah isso é coisa do espírito santo. Falamos que a ação é dEle para validar aquilo que estamos fazendo porque não queremos ser contestados, esse comportamento é o mais preocupante. Muitas pessoas se calam simplesmente porque alguém usou o nome dEle: "Ah não sei te dizer algo estranho aconteceu comigo, o irmão tem que acreditar que fui usado pelo espírito de deus". 
Por isso que não me surpreendo com algumas notícias nos jornais, repare sempre estão usando o nome dEle para validar atitudes erradas, lembra daquela notícia do pastor que abusou sexualmente uma adolescente? Lembra daquela irmãzinha fofoqueira que fala que teve uma revelação? Revelações essas que acabam com casamentos, amizades, famílias e as vezes minam uma congregação inteira., adivinhem só foi tudo obra do espírito santo, será? Só que não!

Mas acreditem a coisa não pára por aí não: Que o Espírito Santo é o nosso amigo e está conosco em todos os momentos é a mais pura verdade, porém já vi casos de pessoas usarem esse argumento de forma soberba, como se Ele fosse um objeto a se ostentar, é como se o cara fosse a quarta pessoa da trindade entende rsrsrsrs. Infelizmente encontramos muitos desses "seres altamente iluminados" por aí. Ô complicação Senhor, Jesus crying!

Não estou querendo aqui ser uma cética, eu acredito no Espírito de Deus e no seu poder, e sei que nem sempre é possível entendê-lo ou explicá-lo, porém existem ações que são fáceis de entender, ou porque Ele quer ou porque não são ações dEle, são atos humanos que não possuem ligação nenhuma com Ele
Temos que entender que Espírito Santo trabalha como, onde e quando  Ele quer, e não irá de forma nenhuma apresentar ações que estejam fora do caráter de Cristo, o que quero dizer com isso, Ele sempre está em conformidade com a palavra que já nos foi revelada, lembre-se Deus não se confunde!

Mas como saber se ação vem do Espírito ou não? Basta analisar se tal ação transmite uma verdade cristã, se a coisa está muito confusa, feita de qualquer maneira, sem muito esmero, sem busca de aperfeiçoamento, se o irmão está se gabando muito ou querendo aplausos paras suas ações, então desconfie.

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22.


Como pode a árvore se comportar de forma contrária aos frutos que ela mesma produz? Pense nisso!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Filhos da Luz e as Redes Sociais: Manipulação da Informação.


Eu sinceramente achei que a minha série sobre o tema Filho da Luz e as Redes Sociais iria acabar, mas devido aos últimos acontecimentos nas redes sociais percebi que devia falar sobre um importante tema que não está relacionado apenas as Redes Sociais na Internet como também está relacionado a diversos meios de comunicação.

Assim como jornal, a televisão e o rádio, a internet também possui informações manipuladas, empresas, governos, figuras públicas, políticos, blogueiros e outros mais,  utilizam e publicam informações na Internet conforme os seus interesses. E como um cristão pode se livre dessas armadilhas?

Todos os dias curtimos, compartilhamos, comentamos e postamos notícias que muitas vezes são prejudiciais à reputação de pessoas, empresas e até mesmo o governo, porém, sabemos se a fonte na qual nos trouxe tal informação é confiável? Sabemos se é verídica? E mais estamos a par de toda a situação envolvida?

A bíblia menciona que no fim dos tempos haverá os famosos "ventos de doutrinas" e que muitas pessoas serão levadas por esses ventos, no contexto da Internet, existe também muitas informações fraudulentas nesse mesmo sentido e muitas pessoas também estão sendo enganadas por elas.
Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulentamente. Efésios 4:14.
Embora o texto de Efésios fale acerca da doutrina fraudulenta que não tem nada haver com o evangelho verdadeiro, creio que nós cristãos que somos considerados filhos de Deus, não podemos de forma alguma no associar a qualquer tipo de informação mentirosa, seja ela em forma de doutrina ou não.
A palavra do Senhor é realmente fantástica, ela nos dá o alerta e também nos direciona a um comportamento aprovado por Deus, segue:
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. João 5:39.

Não estou aplicando versículos fora de contexto, mas estou aqui usando a analogia tão simples que a palavra do Senhor nos apresenta, temos que examinar, e não só a Escrituras, mas qualquer informação, e por qual motivo devemos examinar tais coisas? Para que não sejamos levados por informações fraudulentas.
Se postamos, curtimos e compartilhamos algum conteúdo fraudulento então, estamos compactuando e sendo cúmplices da mentira, e pecamos ainda mais se o propagamos sem antes termos o cuidado de realizar as verificações necessárias, ou seja, cristão de verdade examina!

domingo, 14 de junho de 2015

O Amor em meio a guerra.

O polonês Israel Arbeiter passou cinco anos em poder dos alemães. Sobreviveu ao tifo e se fingiu de morto para não ser executado. Nos campos nazistas, perdeu a família - mas achou a mulher de sua vida

Adriana Maximiliano e Bernardo Weaver.

Dentro da fria lógica dos nazistas, que tatuavam números em seus prisioneiros, ele era o A18651. Ela era o A14016. Foi num campo de concentração – Starachowice, na Polônia – que Israel Arbeiter, 81 anos, e Anna Balter, 80, iniciaram uma história de amor que dura até hoje. Ambos judeus e poloneses, eles se conheceram em 1940, enquanto realizavam trabalhos forçados para os alemães. Depois de contrair tifo e sobreviver a uma execução de prisioneiros, Arbeiter ficou escondido no alojamento onde estava sua família. Só não morreu de fome porque Anna, clandestinamente, enviava-lhe pequenas porções de pão.

Em 1942, Arbeiter foi separado da família e de Anna e levado para Auschwitz, também na Polônia. Em 1944, foi transferido para outro campo de concentração, na Alemanha. No ano seguinte, às vésperas da derrota dos nazistas, sobreviveu a uma das “marchas da morte” de Hitler, em que os prisioneiros eram obrigados a andar dias sem descanso ou comida. Fugiu, escondeu-se na floresta e foi achado por tropas aliadas. Ainda em 1945, Arbeiter partiu em busca de Anna. Roubou uma motocicleta, cruzou a Alemanha até o campo de refugiados em que ela estava e a pediu em casamento. Hoje, aos 81 anos, ele se orgulha de dizer que ela é sua “boneca” – usando uma das poucas palavras que sabe em português.

Comerciante aposentado, Arbeiter é presidente e fundador da Associação Americana dos Sobreviventes do Holocausto da Grande Boston. Ele e Anna moram nos Estados Unidos desde 1949, onde tiveram três filhos e três netos. E ainda exibem nos braços as tatuagens com os números. “Não as tiramos porque não queremos esquecer jamais o que passou”, diz Arbeiter, que se esforça para transmitir às próximas gerações as piores lembranças de sua vida. “Daqui a dez, 20 anos, não haverá mais nenhum sobrevivente vivo. Não podemos deixar a história morrer com a gente.”


História – Como era sua vida antes da guerra?


Israel Arbeiter – Nasci em 25 de abril de 1925, numa família de classe média da cidade de Plock, na Polônia. Meu pai era alfaiate. Minha mãe era dona-de-casa e cuidava de mim e dos meus quatro irmãos. Ainda era criança quando comecei a ouvir coisas ruins nas ruas, manifestações anti-semitas, ofensas... Mas não me importava. De repente, quando a guerra irrompeu, ficamos proibidos de sair do país e da cidade. Até andar na rua passou a ser perigoso. Meu pai não queria abandonar tudo e seguir para um lugar desconhecido, correndo o risco de ser morto no caminho. Ele dizia que tínhamos que ficar tranqüilos e continuar perto dos nossos amigos, da comunidade. Até que um dia, no meio da noite, os alemães invadiram nossa casa.

A partir daí, o que aconteceu?

Era inverno, fevereiro de 1940. Eu tinha 14 anos. Acordei com os alemães dentro de casa, avisando que tínhamos cinco minutos para pegar o que quiséssemos e ir para a rua. Fomos levados para um gueto em outra parte da cidade, onde estavam todos os outros judeus de Plock. Era um lugar cheio de casas pobres. Vi meus pais, tios e nossos amigos perderem tudo, inclusive as esperanças, até que um trem de carga levou todo mundo para o campo de trabalho forçado de Starachowice, no leste da Polônia. Lá eu comecei a trabalhar como ajudante dos soldados alemães. Todos os dias, às 7 da manhã, engraxava as botas que eles deixavam fora do alojamento. Depois, eu faxinava e carregava lenha. Também capinava e fazia serviços de manutenção. Eu odiava. Era um garoto de classe média e odiava trabalhar para os algozes do meu povo. Mas não tinha escolha: se não fizesse, morria. A comida que eu recebia em troca do trabalho era um pouco de pão e sopa. Migalhas que mal davam para o meu sustento.

O que o senhor fazia quando não estava trabalhando?

No fim do dia, voltava para o alojamento e ficava com minha família. Todos viviam com muito medo. Foi em Starachowice, ainda em 1940, que conheci uma menina chamada Anna, nascida em 1926, na cidade polonesa de Lodz. Ela era ajudante na cozinha do alojamento alemão e faxineira. Enquanto ela limpava e eu consertava coisas, surgiu entre nós um laço importante.

O senhor esteve perto de morrer?

Depois de um tempo, virei escravo na fábrica de munição. Era muita humilhação, porque aquelas balas estavam servindo para levar adiante uma causa que defendia a morte do meu povo. Trabalhava tanto, tanto, que fiquei doente várias vezes. Quando contraí tifo, tive que ir para um alojamento separado, em quarentena. Lá, se um quarto ficava lotado, os nazistas matavam todos os doentes. Certo dia, o meu encheu. Éramos 68 pessoas. Os soldados vieram à noite e atiraram. Mataram 67. Nenhum tiro me atingiu, mas eu me joguei no chão como se tivesse morrido. Quando mandaram outros judeus recolherem os corpos, pedi ajuda a eles. O chefe do grupo era um policial judeu, o capitão Abraham Wilczek. Esses homens, que tinham a função de policiais no campo de concentração, às vezes eram doces, às vezes eram bárbaros. Eu não sabia o que esperar. O capitão disse que não ia me entregar, mas me mandou de volta para o alojamento do tifo. Com o fio de voz que me sobrava, falei: “Deus me salvou uma vez. Não acredito que vá me salvar de novo. Os alemães vão me matar na próxima vez”. Ele prometeu me ajudar, mas disse que naquele momento eu teria que ficar com os outros doentes para não contaminar os trabalhadores saudáveis.

E ele cumpriu a promessa?

Sim, me curei e ele me tirou do alojamento. Mas eu ainda não tinha forças para trabalhar, então não podia receber comida. Cada vez mais fraco, fiquei escondido no alojamento da minha família. Foi aí que Anna Balter me salvou. Ela começou a contrabandear alimentos: através da cerca em volta do meu alojamento, ela entregava pão para meus irmãos, que o levavam para mim. Graças a Anna eu me recuperei e voltei a trabalhar. Nessa época, continuar vivo era uma conquista. E tudo era tão triste que eu não acreditava que a situação poderia piorar tanto de um dia para outro.

Mas piorou muito...

Sim. O pior momento foi em 1942, quando os nazistas decidiram que a chamada “solução final para a questão dos judeus” era o assassinato em massa. Foi aí que eles resolveram separar minha família. Eu e meu irmão mais velho, Mack, por sermos mais fortes e aptos para o trabalho escravo, ficamos. No dia 26 de outubro, os alemães levaram meus pais, meus tios e meus irmãos mais novos para o campo de concentração de Treblinka. Mataram todos com cianureto numa câmara de gás. Eu fui separado do meu irmão e enviado para Auschwitz.

Como era o campo de Auschwitz?

Olha, se eu ficar dez horas falando, você ainda não vai ter idéia do que era aquele campo de concentração. A lógica daquela instituição é totalmente distinta de qualquer outra coisa vigente no mundo real. É como se fosse uma fábrica ou um banco que, em vez de emprestar dinheiro ou produzir coisas que melhorassem o mundo, apenas produzisse cadáveres. Mortes repetidas, em escala industrial, cujos sobreviventes só se explicam pela necessidade de escravos para manter em funcionamento o aparato nazista. As instalações incluíam cinco câmaras de gás que funcionavam sem parar, durante 24 horas, sete dias por semana. Os prisioneiros também morriam de fome e exaustão ou eram cremados vivos.

Quando o senhor percebeu que sua vida poderia mudar?

Eu continuei fabricando munição por mais dois anos, até que a fábrica começou a ser desativada. A invasão da Polônia pelos russos, no fim de 1944, marcou o início do fim do meu sofrimento. Os alemães queriam esconder de qualquer forma as marcas do que estavam fazendo com meu povo. Fecharam a fábrica e transferiram os judeus para a Alemanha em trens de transporte de gado. Fui para um campo de concentração na cidade de Tailfingen. Lá trabalhei num hangar, fazendo manutenção de aviões. Quando o campo foi bombardeado pelos americanos, em 1945, os alemães mandaram todos os judeus embora, mais uma vez tentando encobrir o massacre. Fomos levados para a chamada “marcha da morte”, nas estradas em direção à Áustria.

Como foi o percurso?

Os soldados alemães nos mandaram andar até o sul do Tirol, na Áustria. Quem sobrevivesse teria que trabalhar como escravo numa mina de sal. Foram três dias e três noites sem água, sem comida, sem parar. Aqueles que caíam eram largados pelo caminho. De repente, veio um ataque aliado e os pelotões alemães que nos escoltavam fugiram. Eu e meus amigos corremos para o mato. Estávamos na Floresta Negra. Ficamos ali por mais alguns dias até que tropas aliadas apareceram e nos salvaram. Os franceses me deram comida, água e abrigo. Perguntei qual era a data e um dos soldados disse: 25 de abril de 1945. Meu aniversário de 20 anos!

E cinco dias depois, em 30 de abril, Hitler se suicidou...

Pois é, a sorte tinha mudado de lado. E a minha ainda ia melhorar muito nos dias seguintes. O exército aliado me mandou para um campo de refugiados de guerra no sul da Alemanha, perto de Stuttgart. Lá a grande maioria era de judeus. Quando nos apresentaram uma lista com as pessoas que estavam em outros campos, meu irmão ainda não aparecia. E eu não sabia o nome completo de Anna. Só tinha o número que os nazistas tatuaram em seu braço, A14016, e o primeiro nome. Descobri que ela estava em Bergen-Belsen, perto de Hannover. Eram mais de 1000 quilômetros de distância de Stuttgart. Resolvi, então, confiscar uma motocicleta de um alemão que estava passando perto do campo. Em dois dias de viagem, cheguei a Bergen-Belsen. Era maio de 1945. Fui lá para dizer: “Obrigado por salvar minha vida”. Eu precisava falar para ela que aquela comida que passava pela grade todas as noites tinha me mantido vivo nos piores momentos.

O senhor estava apaixonado?

Eu não sabia se era paixão ou apenas gratidão. Quando a encontrei, a chamei para um passeio. Era maio, a primavera já começava a desabrochar, e o norte da Alemanha fica muito bonito nessa época. Anna disse que queria ir comigo, mas tinha um pequeno problema: no quarto dela havia apenas um par de sapatos, que ela e mais quatro meninas revezavam entre si. Como não era o dia de Anna usá-los, ela não poderia ir. Eu, que nunca fui de desistir fácil, chamei a menina que tinha direito aos preciosos calçados e lhe dei um dinheirinho para trocar de dia com Anna. Dito e feito. Passeamos de moto e fomos a uma loja de sapatos, onde lhe comprei um par. Alguns dias depois, convenci Anna a ficar no campo em que eu estava, onde as condições de vida eram muito melhores. Meu irmão também tinha sido levado para lá. No dia 26 de agosto de 1946, pedi a mão de Anna em casamento e ela aceitou.

Lido em Ubeblogs.
Fonte: Aventuras na História.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Observando o tempo e as suas armadilhas

Sei que a igreja no oriente médio sofre várias perseguições, sei que existem irmãos meus que necessitam reconhecer o amor e graça de Deus na vida deles, porém sou contra a esse sistema capitalista que tem sido desrespeitoso com o credo de outros.

A mensagem da cruz não é essa, não estamos aqui para depreciar nenhum ser humano e nem para julgar as suas ações, Juíz é apenas Deus. Vejo inúmeras reportagem vexaminosas em relação a população muçulmana, onde cada vez mais a mídia tem levantado todos os casos de horror, fazendo com que qualquer muçulmano passe a ser alvo de raiva e de depreciação. Isso é mais uma cilada do inimigo fingido que está libertando pessoas porém na verdade está sitiano e armando um cerco para as religiões monoteísta e que zelam pela sua tradição, e eu me insiro nesse aspecto também, porém na minha tradição a vida foi dada por Deus e só Ele tem o direito de tirá-la.

Não sou melhor e nem pior que nenhum muçulmano e o que chamamos de terrorismo em outros tempos também foi praticado pela igreja católica, e digo que hoje o país no qual habito também possui cenas de horror e não são praticadas por muçulmanos.

Fiquemos alertas e vigilantes essa foi a orientação que o Senhor Deus deu a sua igreja.


Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração - Romanos 12:12

sábado, 23 de maio de 2015

Interpretando Música - Deus Proverá


Já algum tempo que venho pensando em começar a escrever sobre esse tema, já não é novidade para ninguém que eu amo música e amo muito mais quando ela vem acompanhada de uma bela poesia. Umas das coisas que tem me preocupado muito no contexto da igreja evangélica atualmente é a questão de interpretação de texto, concorda comigo que isso não é apenas um problema musical mas também teológico e digo mais, social também, entretanto hoje, quero fazer uma interpretação de uma música no caso será a Deus Proverá, cantada pela Eyshila.

Gosto muito dessa música pois ela traz a minha memória, e creio que não só a minha, uma passagem bíblica que traduz fé e coragem. Em Gênesis 22 você verá uma importante passagem onde Deus pede a Abraão para sacrificar seu filho primogênito, Isaque.

Subirei ao monte da adoração pra oferecer ao Senhor um sacrifício de louvor.
Umas das coisas que precisamos entender é que música é arte e arte sempre teve e sempre terá a famosa licença poética, lógico que a compositora da música não está afirmando que exista um monte da adoração ou que a adoração deve ser feita no monte, como falei essa música tem uma associação com a passagem de Abraão e nessa passagem Deus pede a Abraão que ele vá a um dos montes de Moriá, ver 2.

O melhor de mim quero dar, vou reconstruir meu altar com pedras que não quebrem jamais
Ainda no ver. 2 de Gênesis note que Deus pede a Abraão seu único filho, e ressalta o filho que você tanto ama, ou seja, Abraão foi oferecer ao Senhor o melhor que ele tinha, Isaque. No contexto da música a compositora expressa o desejo de querer oferecer ao Senhor o melhor dela e muito mais do que isso, ela deseja também ofertar algo que não se quebre, algo que tenha firmeza, confiança, algo sólido.

Pedras que resistam ao vento, pedras que resistam à chuva. Porque na alegria ou na luta, eu vou louvar
Vejam que aqui há uma declaração de fidelidade, uma declaração de resistência, embora haja lutas, aflições, dificuldades a pessoa no qual está fazendo a sua oferta independente da situação na qual esteja, ela louva ao seu Senhor.

E o cordeiro, onde está? Jeová Jireh, Deus proverá
Retornamos então ao texto bíblico, Abraão de fato foi provado e colocou o seu filho para o holocausto, ele preparou e construiu o altar onde seu filho seria sacrificado e quando ele estendeu a sua mão para o golpe, eis que um anjo aparece impedindo tal ato e ao levantar o seu olhar eis que aparece um cordeiro preso no arbusto e Abraão chamou aquele lugar de " O Senhor Proverá".

"O Senhor proverá"
Gênesis 22:14
"O Senhor proverá"
Gênesis 22:14

"O Senhor proverá"
Gênesis 22:14
Minha vida, minha casa, meus problemas já estão no altar, Deus proverá.
Ele sempre tem uma resposta pra quem o clamar
Abraão sem duvidas era um homem de fé, colocado a prova, ele demonstrou ao Senhor que tudo que ele possuía estava confiado a Deus, sua casa, seu filho, sua vida, tudo estava debaixo da guarda e dos cuidados de Deus. Abraão era um servo obediente que confiava no seu Senhor.

Jesus não foi sacrificado em vão, o meu Deus tem solução pra tudo,em suas mãos.
Nos ver. 16 e 17, Deus abençoa a Abraão, pois Abraão não negou a Deus o seu único filho e nós sabemos que Deus também não nos negou o seu único Filho, Jesus, Este ao contrário de Isaque foi sacrificado como cordeiro, Este teve o Seu sangue derramado, Este sofreu morte de cruz, porém Este Cordeiro reviveu e o Seu sacrifício não foi em vão e Ele tem a solução de tudo em Suas mãos.
Composição: Eyshila ·

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Combatendo no Ambaí com a Armadura de Deus.

Hoje venho falar um pouco sobre a dificuldade que vivo no bairro onde moro, infelizmente a violência do meu bairro aumentou e muito como já foi exposto pelo RJTV à região de Ambaí, na Baixada, contabiliza 24 homicídios em um mês, diante dos inúmeros tiros que ouvimos durante as madrugadas pode se dizer que esse número seja maior.

O bairro de Ambaí e\ou Parque Ambaí, nem sempre foi alvo de notícias como essas, para ser mais sincera não me lembro de nenhuma outra notícia do bairro em um meio de comunicação como o RJTV, falo isso para que vocês entendam que o bairro realmente era pacato, tranquilo, o bairro Ambaí sempre foi um bairro rural, de gente simples, com hábitos simples, sempre enfrentamos dificuldades, como a maioria da população brasileira temos os mesmos problemas sociais, falta de  água, saneamento básico, educação e saúde.
Não busco aqui culpados, mas quero incentivar ações. Se tem uma coisa que existe mais do que salão de beleza no Bairro Ambaí, são igrejas.

Igrejas de várias denominações, grandes e pequenas, com culto aos domingos, sábados durante a semana tem até igreja aberta uma de frente para outra, em fim o que não falta no Ambaí são instituições que apregoam o evangelho, e como bem sabemos o inimigo não descansa, ele trabalha 24h sem parar.

Nós bem sabemos que a nossa luta não é contra carne e nem contra sangue.
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" Efésios 6:12

A pergunta que não quer calar, temos lutado? Estávamos vigilantes? Ou simplesmente estávamos acomodamos pelo fato de vivermos em um bairro tranquilo e pacífico? Sabíamos da violência que acontecia nas grandes cidades e dávamos graças a Deus por não ser aqui no bairro, esse pensamento já passou na minha cabeça e creio que na sua também.
Não quero aqui menosprezar o trabalho das igrejas nesse bairro, mas será que nós estamos realmente integrados com o nosso bairro? Como cristãos, fiéis seguidores de Cristo temos feito à diferença, ou estamos apenas frequentando templos e cantando músicas bonitas e rindo quando ouvimos uma “boa pregação" tipo aquele pregação de cheia de "graça"?

No texto de Efésios 6, Paulo nos descreve a armadura de soldado romano, e de forma prática a bíblia nos mostra algumas práticas de combate do crente, são as seguintes:

1- Busque força no Senhor e fortalecei-vos no seu poder;
2- Revista-se de toda armadura de Deus;
3- Fique firme;
4- Estejam preparados com a verdade, vistam-se  da couraça da justiça;
5- Tenham FÉ;
6- Tenha em vossas mentes a salvação de Cristo Jesus;
7- Use a espada do Espírito, que é a palavra do Senhor;
8- Calce vossos pés na preparação do evangelho da paz;
9- Ore, suplique e vigie com perseverança e faça isso por todos os santos, por todos os nossos irmãos em Cristo.

Precisamos nos apropriar melhor dessas importantes ferramentas de combate.

Motivos de Oração:
 Oremos pelas nossas crianças, adolescentes e jovens para que eles não se desviem do caminho do bem e não cedam as influências malignas.
Oremos pelos nossos familiares, irmãos, amigos e vizinhos que o Senhor Deus nos proteja com seus anjos guardando - nos em nossos lares, trabalhos e escolas.
Oremos por nossos irmãos na fé, oremos pelo líderes chamados por Deus nessa localidade que eles não desanimem, que eles tenham sabedoria e firmeza na condução do rebanho do Senhor.
Oremos por aqueles que estão de luto ou doentes, que por algum motivo foram feridos por essa violência que o Espírito Santo do Senhor os console.

Amor em ação:
Ore sem cessar.
Faça a diferença no bairro sendo serve fiel ao Senhor com o genuíno evangelho.

A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém