domingo, 19 de novembro de 2017

A identidade que precisamos.

Lendo por aí, em jornais, revistas, internet, músicas percebi o quanto a "igreja" tem buscado por uma identidade verdadeira, usamos vários rótulos para nos definir: discípulos, princesa, príncipe, nação da cruz, noiva... tantas palavras usadas em tentativa frustradas de mostramos que somos separados, que somos diferentes.

Achamos que somos discípulos, mas na verdade somos covardes se escondendo atrás de um estilo de vida. Nossos pecados são escondidos a sete chaves, quando alguém cai em escândalo vira fofoca nos arredores do templo, não julgamos mas também não estendemos as mãos, na dificuldade do outro buscamos uma posição mais imparcial possível.
 
É fácil falar para alguém desesperado para que ele "confie no Senhor", nos declaramos como filhos desse Senhor e não fazemos nada, apenas pronunciamos palavras.

Só choramos com os que choram quando vivemos o mesmo tipo dor, quando não, damos graças a Deus por ser com o outro e não conosco, chegamos até a respirar mais aliviados.

Queremos fazer parte de vários movimentos onde existam pessoas, alegres, descoladas, jovens e bem humoradas, quando se trata de movimentos onde a realidade mostrada é triste e miserável, dizemos: " não tenho dom para isso", "admiro a aqueles que possuem dom para isso".

Será que entendemos realmente o que é ser igreja? Estamos prontos para sofrer porque amamos? Estamos dispostos a perdoar porque amamos? Estamos prontos para esperar porque amamos? Estamos dispostos a perder porque amamos? Nossa fé realmente está firme, ou isso depende da situação?

Não precisamos inventar rótulos, consideremos apenas que somos filhos de um Pai amoroso, e que se não sabemos como praticar esse amor, então precisamos reconsiderar os nossos caminhos
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, essa é toda identidade que precisamos.

Fonte da imagem: http://www.filmofilia.com/mirror-mirror-trailer-debuts-77220/

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

9- Diante do Rei do Reis.

A estalagem precisava de muitos reparos, ia dar muito trabalho colocar aquele lugar para funcionar novamente, então mãos a obra.

Esforço físico para cansar o corpo e trabalho para ocupar a mente, algumas pessoas podem pensar que esse é um santo remédio para curar as feridas do coração. Será?


Pablo era avô de Louise, os dois vivem juntos desde da morte dos pais de Louise em um acidente. Pablo era um senhor muito simpático, esbanjava alegria e muito pacificador. Louise era mulher encantadora, gentil e carinhosa.

Natasha e Louise criaram um laço de amizade muito forte, dividiam as tarefas, faziam piquenique no rio, estavam sempre juntas para o que der vier. De fato Natasha havia achado uma nova família.

Tudo pronto, reparos feitos, quartos arrumados, dispensa abastecida  e agora só faltam os hospedes.